20 de outubro de 2020

O que os Padres Teatinos fazem?


 

Na hora de apresentar o quê, nós Teatinos, fazemos, será sempre bom recordar o Art. 32 de nossas atuais Constituições:

«Nossa peculiar forma de vida religiosa, inspirada nos Atos dos Apóstolos, exige, sobretudo, que, dando em todas partes um testemunho da Ressurreição de Jesus, perseveremos dedicados à oração e ao ministério da Palavra e que trabalhemos arduamente pela salvação dos irmãos. Devemos, assim, considerar como próprio de nosso estado qualquer tarefa, trabalho ou ministério eclesiástico, sobretudo, se a isso nos impulsiona a obediência ou a caridade».

Nós, Teatinos, nos dedicamos, portanto, a tudo aquilo no que o sacerdócio ministerial esteja implicado, além da realização de uma atividade pastoral em particular. Hoje em dia, nosso trabalho se concentra em paróquias e colégios, o que se prolonga na atenção de outras comunidades religiosas, no ensino acadêmico em nossos institutos escolares e no acompanhamento de diversas situações de dificuldade pessoal e social

24 de agosto de 2020

 

Comunicado de Falecimento

Comunico-lhes, caros irmãos, que hoje às 9h40min o Reverendíssimo Pe. Amador Ferreira, C.R., esse nosso amado irmão, fez seu trânsito à Casa do Pai de Toda Providência, à Páscoa Definitiva. Deus o acolha na Felicidade Plena. Nossa Senhora da Pureza, nosso pai e Fundador São Caetano, nossos Santos e Beatos, com os Santos e Anjos de Deus o recebam em sua chegada. Rezemos por esse nosso irmão e rendamos graças ao Bom Deus por esta Bênção que foi e é e sempre será a vida do Pe. Amador Ferreira, C.R. entre nós, na vida e na História da nossa Província Tetina Paulo VI do Brasil. Somos muito gratos ao Pe. Amador Ferreira, C.R. por todo o trabalho, amor, humildade, disponibilidade, serviços e trabalhos prestados ao nosso Instituto dos Clérigos Regulares - Teatinos. Tão logo tenhamos as informações acerca do velório e do féretro, informaremos aos Senhores🙏🏾

Pe. Túlio Cesar Caetano, CR
Prepósito Provincial


18 de agosto de 2020

 Conhece algum jovem que sente o chamado de Deus para ser Padre?

Compartilhe com ele sobre nossa Ordem Religiosa. Seja um agente vocacional!
Quem divide, multiplica!

Faça Parte desta Família!

16 de agosto de 2020


Agosto é o mês vocacional,
e nesse terceiro domingo, damos destaque a
VIDA CONSAGRADA.
Rezemos por homens e mulheres que dedicam a sua vida em favor do reino de Deus e sua justiça.
Rezemos de modo particular por todos os religiosos de nossa congregação, para que possam seguir a Cristo à exemplo de nosso pai S. Caetano.


 

O que motiva alguém de si mesmo esquecer
Doar sua vida e tempo em prol de uma vocação
Deixar família e bens e abraçar um bem maior
Quem acredita que amanhã será melhor?
O que motiva alguém a abraçar o pecador
A se juntar ao pobre sem fazer acepção
Seguir o seu chamado, agir como Jesus
O que motiva alguém a carregar a própria cruz?
A levar o amor onde o ódio está
A levar o perdão ao ofensor
A desfazer a discórdia levando a união
E a fé que supre a dúvida do coração?
A levar a verdade onde há erro
A esperança que elimina o desespero
E a tristeza transformada em alegria
Desfaz as trevas com a luz de um novo dia?
Obrigado Senhor, pois o Teu grande amor
Inspirou tantos corações à servidão
Obrigado a você que à Deus disse Sim
Que a bênção do Pai e a comunhão do Espírito Santo
Permaneçam para sempre sobre ti

 

9º Dia da novena de São Caetano

Tema  - Todos somos chamados à Santidade



 

“...Sede santos como o vosso Pai é santo...”

 

            Toda pessoa tem uma vocação, ou seja, um chamado. O primeiro chamado é à vida humana, onde o objetivo do ser humano é a plena realização como tal através da felicidade. O segundo “chamado” é à vocação Cristã, onde a pessoa, através do batismo, torna-se filho de Deus. Assim sendo, através da unção do Óleo do santo crisma, o cristão torna-se “Sacerdote, Profeta e Rei.” Portanto, através do batismo, o cristão torna-se “um outro Cristo”, ou seja um ungido. Na vida do cristão é a primeira consagração a Deus, à Divina Providência.  Portanto, o cristão é chamado à santidade. E, enfim, o terceiro chamado é à Vocação Específica, onde através do matrimônio, do Ordem sagrado; somos chamados à santidade

            O santo é aquele que está “separado”, ou seja, aquele que faz a diferença perante as duras realidades que nós vivemos hoje.

Neste mês recordamos, em especial, São Caetano, fundador da Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos, que na sua vida tornou visível o Cristo solidário com o próximo, compartilhando com ele os sofrimentos, as alegrias, os fracassos e os sucessos, a doença e a saúde, as esperanças e as duvidas, a vida e a morte. São Caetano morreu a 7 de agosto de 1547. Quando se espalhou pela cidade a noticia de sua morte, os napolitanos correram para venerar seus despojos mortais, ao mesmo tempo em que depunham as armas colocando fim aos sanguinários tumultos que há meses dilaceravam a cidade. “Morreu oferecendo-se pela paz de Nápoles.” São Caetano está sepultado, em Nápoles, na cripta da Basílica de São Paulo Maior. Sobre o seu monumento mortuário está escrito: “Aqui jaz aquele que ora pelo seu povo.”  Foi proclamado santo, em 12 de abril de 1671, pelo papa Clemente X, pelo seu destaque dos bens terrenos e o abandono confiante e filial nas mãos do Pai Celeste. É conhecido e invocado no mundo todo como “o santo da Providência.”

               

 

Refletir:

·         O que significa hoje em dia para mim: “...Sede santos como o vosso Pai é santo...”

  • Tenho buscado a perfeição e a felicidade de tantos santos e santas?
  • Ser Santo é partilhar, é doar, é se doar em favor do outro, tenho me esforçado em seguir as exigências do Evangelho?  Como?

·         O ideal da vida do cristão é ser “perfeito como o Pai do Céu é Perfeito”. Isto é um Ideal ou Utopia?

 

 

Após a reflexão rezar: 1 Pai Nosso, 3 Ave-Maria, Ladainha e a Oração de São Caetano

8º Dia da novena de São Caetano

 Tema -  São Caetano: Pai da Providência e Advogado dos Pobres.



 

            O povo conhece a São Caetano como o “Pai da Providência.” Colocar a palavra Providência é fazer memória de São Caetano. Sua vida é de absoluta e total abandono nas mãos da Providência.  

            Falar da providência é falar de confiança e pobreza. Não qualquer pobreza, senão de uma pobreza assumida como alternativa e opção radical pelo Evangelho – Boa Noticia. Nos pobres realiza-se o milagre da Providência. Só aqueles que têm as mãos vazias podem ver-se cheias. As credenciais da providência as têm unicamente os pobres.

            Para sermos verdadeiramente crentes necessita-se ser pobres. O Evangelho é o anúncio de salvação para os pobres.  Felizes os pobres porque deles é o Reino dos Céus!!! 

            Isto o entendeu à perfeição São Caetano. A pobreza de Caetano é uma pobreza eclesial.  São Caetano não se fez pobre para ser unicamente pobre. Fez-se para buscar ante tudo e sobre tudo o Reino de Deus e a sua Justiça (Mt. 6, 33). São Caetano se fez pobre porque entendeu o Evangelho: que Deus é Pai. O cristão tem riqueza extraordinária: o Pai, nosso Pai. Se realmente se acreditasse que Deus é o nosso Pai não haveria de preocupar-se por nada. São Caetano entendeu, como poucos – naquele 1500, em uma Igreja rica e de poder, de prestígio e de privilégios – que nas mãos de Deus só acampam os pobres. Os planos de Deus, as coisas de Deus tem sido levadas a cabo pelos pobres de Deus. O rico põe entre parênteses ao próprio Deus. Faz do dinheiro a sua Providência.

            São Caetano era um rico que se fez pobre de Deus para ver a maneira de reformar a Igreja. A Igreja tem que ser reformada permanentemente.  São Caetano entrou na história porque a reformou desde sua fé na Providência.  

            João Paulo II fala da radical atualidade de São Caetano, referindo-se à “teologia do serviço”, e o serviço preferencial pelos pobres. Com que delicadeza e com que veneração amou São Caetano os pobres!!! E copiou deles o “Não Ter, o não possuir”. O que importa e interessa é o ser. Ser filhos, ser irmãos. Só quando se sabe que somos filhos cremos em um Deus Pai. A devoção a São Caetano tem que nos levar a crer na Divina Providência.

             

Para refletir:

 

·         Será que confio nas mãos Providentes do Pai?

·         Qual é a importância da Confiança na Divina Providência?

·         Qual é o significado de ser pobre, para mim e como imito a pobreza de São Caetano?

 

 

Após a reflexão rezar: 1 Pai Nosso, 3 Ave-Maria, Ladainha e a Oração de São Caetano

4 de agosto de 2020

7º Dia da novena de São Caetano

Tema: Fundador da Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos (1524).


 

            A vida, a exemplo Caetano de Thiene, leva-nos a perceber que realmente a missão do Cristão é ser sal e luz neste mundo. O sal que dá o gosto da solidariedade e a luz do testemunho da vida compromissada com o Reino de Deus.

            Caetano busca uma nova maneira de ser Igreja, fundando a Ordem dos Clérigos Regulares  Teatinos para serem padres religiosos que vivessem como os cristãos das primeiras comunidades apostólicas. Valorizou muito a Palavra de Deus, principalmente o Evangelho, que deveria ser posto em prática para que assim pudéssemos alcançar o ideal cristão. Preocupou-se muito com a participação dos leigos da Igreja. Fundou do Oratório do Amor Divino em várias cidades, incentivou a caridade com os doentes incuráveis, as crianças carentes, as prostitutas arrependidas...

            São Caetano junto com o bispo João Pedro Carafa apresentaram o projeto ao Papa Clemente VII o dia 3 de maio de 1524, dia da Invenção da santa Cruz; onde apresentavam as novas idéias de formarem um grupo de sacerdotes vivendo em comunidade, professando os três Conselhos Evangélicos de Pobreza, Castidade e Obediência. O dia 24 de junho do mesmo ano foi aprovado este projeto, e, sendo assim, professaram os votos solenes no dia 14 de setembro de 1524, dia da Exaltação da santa Cruz.

Sabemos que a aquisição de bens necessários para viver torna ansiedade contínua e pesada, caso não for precedida pela busca da Justiça  e do Reino de Deus, ou seja, a promoção de relações de partilha e fraternidade; salvar vidas

O bem necessário para a sobrevivência virá junto com a justiça, pois está mais do que óbvio que todo acumulo é injusto e desnecessário.  O que sobra para uma minoria, falta para a maioria. O Reino é doação, amor, partilha...

 

 

Para refletir:

  • Tenho sido o sal que dá gosto e a luz que ilumina a vida das pessoas?
  • Me preocupo tanto com os bens materiais e me esqueço que o  bem necessário ao verdadeiro Cristão é devolver a dignidade, a esperança ás pessoas, enfim SALVAR VIDAS?

 

Após a reflexão rezar: 1 Pai Nosso, 3 Ave-Maria, Ladainha e a Oração de São Caetano


6º Dia da novena de São Caetano

                                              Tema: São Caetano e a Eucaristia.

 

“...Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, o partiu, distribuiu aos discípulos, e disse: “Tomem e comam, isto é o meu corpo.” Em seguida, tomou um cálice, agradeceu, e deu a eles dizendo: “bebam dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. Eu lhes digo: de hoje em diante não beberei desse fruto da videira, até que o dia em que, como vocês, beberei o vinho novo no reino de meu Pai...”  (Mt. 26, 26-29)

Para São Caetano a Eucaristia é a fonte de piedade cristã e sacerdotal, foi o centro da sua vida: “Cristo Eucarístico”.

            A eucaristia foi o sol que iluminou toda a sua vida. Numa carta a sua sobrinha Elisabete Porto, Caetano dizia: “Cristo se fez alimento, ó infeliz cristão que não conhece este dom! Podemos receber Cristo filho de Maria Virgem e não o queremos; ai, porém, daquele que não se preocupa em recebê-lo.”

            Alimentar-se de Cristo para ser transformado nele: “não tome Jesus Cristo para que Ele faça o que você quer, mas quero que você dê a Ele e Ele tome você afim de que Deus faça a você aquilo que Ele quer.” (Veneza, 10 de julho de 1522)

            O desejo ardente do seu ministério que era aquele de ver a vida cristã nutrida e sustentada pela Eucaristia para que se tornasse fonte de amor, de doação e de obras de caridade, o fazia exclamar:

            “Não serei nunca contente até que não vejo os cristãos irem como famintos ao sacerdote para alimentar-se da Eucaristia com alegria.” (a Paulo Giustiniani, Veneza, 01 de janeiro de 1523).

            São Caetano soube amar a Jesus Cristo na Eucaristia, que ele celebrava sozinho no seu quarto e contemplava o Cristo “Pão vivo descido dos céus”, alimento por excelência para lutar pela reforma.

 

Para refletir:

·         Qual é a importância da Eucaristia na minha vida?

·         Será que é a fonte da minha vida?

(pausa para a reflexão)

 

Partilha 

 

Após a reflexão rezar: 1 Pai Nosso, 3 Ave-Maria, Ladainha e a Oração de São Caetano


5º Dia da novena de São Caetano

                                        Tema: São Caetano e a Cruz.

 

 

“...Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim...” (Mt. 10, 38).                            “...Fui crucificado com Cristo...” (Gal. 2,19).

 

“Os Clérigos Regulares nasceram como um hino desprendido da Cruz”

(Chiminelli ao Capítulo 17 de sua obra sobre São Caetano).

 

            É de suma importância a Cruz na vida de São Caetano. Depois de ter sido ordenado sacerdote, estabelecia o seu lema pessoal: “Liguei minha vida à Cruz de Cristo.”  Que programa de vida e que lema tão bonito e tão belo!!! Uma pessoa querendo se colocar no lugar de Cristo Crucificado!!! A Cruz que é “a maior loucura de Amor” aos nossos irmãos; símbolo de sacrifício, de entrega total, de despojamento para servir por amor, e um Amor sincero, e, não um Amor “da boca para fora” A Cruz sintetiza o programa de ação dos primeiros grupos de Teatinos. Pregar a palavra de Deus é o mesmo que pregar a Cruz; rezar eqüivale a rezar diante da Cruz; o viver  cristãmente é equivalente a viver pregados na Cruz. A Cruz, além de ser a síntese do programa de uma vida apostólica, é símbolo da Confiança na Providência: todo recurso é esperado do Pai do céu.

            “Não existem dias mais solenes e significativos como o do nascimento de nossa Companhia. A decisão de fundá-la foi tomada na festa da Invenção da Cruz, e procurou-se fazer coincidir sua feliz realização com o dia da gloriosa Exaltação da Cruz. A Cruz acolheu em seu regaço a nossa companhia apenas nascida. E era justo que nascesse em tão gloriosa data uma companhia que professava uma pobreza tão absoluta como a de Cristo na Cruz, que pregava a mortificação da Cruz, e que parecia tornar a descobrir e a exaltar a Cruz, a reinstaurar a austera forma de vida apostólica em uma nova família clerical...”     

 

Para refletir:

·         Será que sou capaz de ter a coragem de “ligar a minha vida à Cruz de Cristo” como fez São Caetano? Qual é a importância da Cruz na minha vida, na minha família? Assumo as minhas cruzes? Quais são as minhas Cruzes? Estou disposto a me sacrificar pelo meu irmão assim como o fez o próprio Cristo, entregando-se e abraçando a Cruz?

·         Perante os problemas atuais da nossa sociedade, como ajudo aos meus irmãos a levarem as suas próprias cruzes? Ou será que eu também crucifico aos meus irmãos: que moram nas ruas, aos que são dependentes químicos, às prostitutas, enfim, aos marginalizados?

(pausa para a reflexão)

Partilha 

 

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1 de agosto de 2020

Convite


A Província Paulo VI do Brasil tem a alegria de convidar a todos para rezarem pelos nossos irmãos que farão sua profissão solene. Contamos com suas orações !

4º Dia da novena de São Caetano


Tema: São Caetano: Modelo de sacerdote.

 

“Quanto mais nos aproximamos e adentramos nos tempos apostólicos, tanto mais “regular” no sacerdócio.”

 

            O caminho do sacerdócio de São Caetano deu-se através dos encontros nos Oratórios (ressaltando o Oratório do Amor Divino); onde Caetano cada dia, através da oração, ia amadurecendo à sua vocação sacerdotal.

            Caetano trabalhou na Cúria Romana, e dava grande exemplo de vida aos membros da mesma. Ele trabalhou como “Protonotário Apostólico” com o papa Julio II, e, mais tarde com Leão X. Por volta de 1515 abandonou o cargo e cedeu para outrem. Recebeu as ordens menores na última semana de setembro de 1516; e, as duas primeiras Maiores no dia 30 de setembro de 1516, festa de São Jerônimo. Esperou até a festa do natal para celebrar a sua primeira missa. São Caetano foi “o primeiro sacerdote da idade moderna.” São Caetano escrevia em uma carta a sua diretora espiritual, Sor Laura Mignani, o programa de Presbítero, tal como ele o concebia e o vivia:

1.    Ser sacerdote é ligar a vida à cruz de Cristo;

2.    é enriquecer-se do infinito tesouro do rei celeste;

3.    é honra para a Majestade Divina;

4.    é vantagem dos demais sofridos e abandonados;

5.    é especial alegria de quantos o amam.

Para refletir:

Nós como Povo de Deus:

·         Rezamos pela santificação dos nossos sacerdotes?

·         Qual é a importância do sacerdote na minha vida, na vida da comunidade?

·         Tento ajudar ao nosso sacerdote ou fico atrapalhando a sua vida?

·         Rezo pelas vocações sacerdotais?

·         Eu como cristão, o que faltaria, na minha vida, desses pontos anteriormente mencionados?

(pausa para a reflexão)

 

Partilha 

 

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3º Dia da novena de São Caetano

Tema: A Oração de São Caetano: “Renovar-Renovando-se”

 

Não se pode falar dos Clérigos Regulares, sem entender o ninho onde a preciosíssima e digníssima Ordem aninhou, e depois voou como uma grande águia: o berço desta nova criança é o Oratório do Amor Divino.

“Enquanto quase todo o mundo oficial da Cúria romana militava sob a bandeira da política; enquanto a corrupção moral e a futilidade de clero italiano, e não menos dos prelados romanos, atingiam níveis espantosos, e Leão X, sem estar atento aos sinais dos tempos, se afundava no tumulto da luxuosa vida profana e dos prazeres estéticos, em Roma, um pequeno número de homens, eclesiásticos e seculares, animados pelo Espirito Divino, e entusiasmados pela virtude e pelo saber, reuniam-se em irmandade, à qual, muito significativamente, deram o nome de Companhia do Amor Divino.”

O Oratório do Amor Divino (Societas divini Amoris) foi o berço da reforma da Igreja, uma reforma silenciosa a partir do próprio testemunho de vida, daqui que nasce o lema “Renovar-Renovando-se.” A vida do Oratório do Amor Divino era um pequeno grupo de homens, motivados pelo desejo de uma reforma em profundidade. Este pequeno grupo tinha a idéia do Amor como fundamental, era um grupo secreto, sendo assim, não se tornavam públicos nem os programas, nem os indivíduos, nem os êxitos. Não se interessava pelo número, mas sim pela qualidade; uma qualidade que era obtida por dois caminhos: a seleção e a formação. O laicato aflora como responsável por uma nova época na Igreja de Cristo.  O Oratório do Amor Divino tinha como objetivo a santificação dos seus membros através da Oração, da Eucaristia e das obras de caridade aos mais necessitados, ditada pelas necessidades de tempo e de lugar. Portanto, a oração era unida  pela ação e revigorada pela Eucaristia como alimento salutar. 

Eis o berço da nova companhia!!! Aqui foi onde Caetano lançou as primeiras sementes para a reforma da Igreja e onde amadurecia a sua vocação sacerdotal; muitos homens participavam, não só sacerdotes, mas, também, muitos leigos que queriam uma reforma!!!  Naquele contexto histórico, a Igreja não passava por bons momentos: corrupção eclesiástica, venda de indulgências, o magistério da Igreja preocupado mais com o Ter e não com o Ser. A Igreja, como corpo místico de Cristo, erra corrompida... “Em si, a Igreja é santa e sem ruga, no entanto, prostituída em seus membros.”

 

Refletir:

  • Sabemos que a Palavra Oração, vem de Orar – Ação; como anda então minha ORAÇÃO? Tenho dedicado tempo àqueles que precisam de meus ouvidos, minhas palavras, meus gestos?
  • Tenho separado em meu dia tempo para Orar? Tempo para refletir a Palavra de Deus, que está presente em cada momento do meu dia?
  • Será que hoje, deixei de prestar auxilio a alguém que precisou de mim? Deixei de rezar por alguém que pediu ou que precisa de minhas orações?

 

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2º Dia da novena de São Caetano


Tema: A presença de Maria santíssima na vida de São Caetano.

 

           


A presença de Maria santíssima na vida de São Caetano é de suma importância. Após ter sido batizado, Caetano foi consagrado à Nossa Senhora. Este fato é de muita importância, já que se repetiria anos mais tarde. Na sua bula de canonização de São Caetano relata que este fato agradou-lhe à virgem Maria. Caetano, porém, recebeu uma visão, após ter celebrado a missa de Natal na basílica de Santa Maria Maior. Ele se retirou na cripta para rezar, e de repente, de uma pequena urna de prata, onde eram guardados os restos da manjedoura de Belém, saiu uma grande luz.

O livro “São Caetano: grande homem, grande santo”; nos relata o próprio Caetano esta visão: “eis que, de repente, fez-se grande luz dentro e fora dela. Já não estava neste mundo, estava bem no meio de uma visão gloriosa. Talvez houvesse também um, fundo musical e cânticos de anjos, mas ele foi todo inundado de beatitude, naquele esplendor de transfiguração. Não era demais desfrutar da companhia da Santíssima Virgem, sua Patrona; tendo o Santo Menino nos braços, vivo, sorridente, radiante como um sol benfazejo? O que mais poderia pretender? Quem era ele?

E, ao invés, devia haver algo a mais, melhor inaudito!

“...das mãos da tímida Virgenzinha, mãe recente e Patrona


minha, tomei aquele terno Menino; carne e revestimento do Verbo Eterno” – “eu, atrevido...” “...como pude atrever-me?”

 

 

Para refletir:

·         Qual é a importância de Maria Santíssima na minha vida?

·         Será que tenho a coragem de abraçar o Menino Jesus das mãos de Nossa Senhora?

·         Será que eu poderia passar o Menino Jesus, como Maria fez a São Caetano, ao meu irmão?

·         Como poderia receber a Nossa Senhora na minha vida, na minha família, no meu trabalho, na minha oração?

·         Tenho a coragem de assumir o “Sim” de Maria na minha vida?

 

(pausa para a reflexão)

 

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1º Dia da novena de São Caetano


1º DIA-   São Caetano e a Família.

 

Caetano Thiene nasceu em uma família de nobre e ricos. O seu pai era o Conde Gaspar Thiene e a sua mãe a Condessa Maria da Porto; os seus irmãos Batista e Alessandro. Desde os 2 anos de idade, Caetano perdeu o seu pai em uma batalha. Assim, a condessa ficou responsável pela educação dos seus filhinhos. Com certeza, foi muito difícil levar à frente a família Thiene; a condessa com grande amor a seus filhos teve que enfrentar muitos desafios, especialmente com as questões jurídicas, no entanto, a condessa enfrentou e obteve a tutela dos seus filhos.

Um trecho do livro “São Caetano: grande homem, grande santo” nos relata um pequeno diálogo entre a condessa e o juiz: “então – diz Maria da Porto – como meus filhinhos são de traços e aspectos graciosos, de índole nobre, feito sementeira da casa, possuem o bom sangue da família e são a escolhidíssima prole dos Thiene; que eu os possa educar nos bons costumes e no estudo das letras, conservando e aumentando o patrimônio que herdaram dos antepassados.”

Este relato nos mostra a súplica, a luta para obter a tutela dos filhos; e, conhecendo a integridade dos hábitos, a piedade, a religiosidade, a caridade,a prudência da condessa; desta maneira, os educou, não só na parte acadêmica, mas também na espiritualidade.

 Ora, o mês de agosto no Brasil é dedicado às famílias. Hoje em dia, a família perdeu muitos valores morais devido às influências sociais; por exemplo: a falta de amor entre os seus membros, a falta de diálogo, o dinheiro em primeiro lugar, os pais querendo comprar o amor de seus filhos através de bens materiais (internet, televisão, celular, etc), falta de compreensão, etc...

 

 

Para refletir:

·         Que será que falta na minha família?

·         Como encaramos as dificuldades familiares? As assumo ou faço de conta que “está tudo bem?”

·         Como é a relação com os demais membros da minha família: com o meu pai, com a minha mãe? Com os meus irmãos? Com o meu esposo? Com a minha esposa?

·         Luto para o bem-estar da minha família?

·         Qual é a importância de Cristo na minha família? Será que Cristo está presente ou o dinheiro está antes que Ele?

 

(pausa para a reflexão)

 

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