30 de novembro de 2013

30/11 Dia de Santo André.


André era filho de um pescador da Galiléia de nome Jonas e era irmão de Simão Pedro. André vivia em Capharnaum e era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. Ele reconheceu Jesus imediatamente como sendo o Messias, e foi o seu primeiro apóstolo. Foi André que apresentou Jesus a seu irmão São Pedro. Com Pedro, João e Tiago, André formava o núcleo dos apóstolos de Jesus. Ele é mencionado no novo testamento como estando presente nos mais importantes evento da vida e missão de Jesus. Após a ressurreição de Cristo e Sua Ascensão André recebeu o Dom de Pentecostes com os outros apóstolos .Historiadores do inicio da era cristã mencionam que ele conduziu missões na Capadócia, Galatia, Bithynia Scythia (do Mar Negro até áreas de parte da Turquia e Ásia) Ele pregou também em Thrace, Macedonia e em Téssala na Grécia.

Ele foi crucificado numa cruz em forma de X em Patrae ,na Achaea .

André foi amarrado, não pregado de modo que seu sofrimento foi mais prolongado. Seu martírio ocorreu no reinado o do Imperador Nero em 30 de novembro de 60 DC. Ele escapou varias vezes da prisão e de julgamentos e de algumas dessas fugas com a ajuda de anjos. Ele enfrentou demônios, salvou um barco naufragado cheio de gente, trouxe pessoas de volta a vida, sofreu perseguições e foi atacado por multidões enfurecidas. 

Quando ele foi a julgamento em Achaea, André brigou porque não merecia ser crucificado como seu mestre Jesus e ainda na cruz ele continuou a pregar por dois dias. Perto de vir a morrer, uma luz divina envolveu o seu corpo e aqueles que tentavam atormenta-lo ficavam paralisados. O governador romano, Aegeas ficou louco e sua esposa Maximila, que tinha sido batizada por André, foi quem o sepultou.

Santo André é o patrono da Escócia, Rússia, Grécia, Burgundy, Espanha, Sicília, Baixa Áustria, Nápoles, Ravenna, Brescia, Amalfi , Mantua , Manila, Bruges, Bordeux e Patras. Ele é ainda o padroeiro dos açougueiros, pescadores, mineiros, fazedores de cordas e dos casamentos.
Ele é invocado na proteção contra a gota, contra dores de garganta e tosse e pelos casais com problemas de infertilidade.


Algumas relíquias de Santo André foram levadas para Constantinopla (moderna Istambul) e outras relíquias para Ravenna, Milão, Brescia , Nola e Namur.


Santo André é mostrado na arte litúrgica da Igreja como pescador ou missionário e normalmente com a sua cruz em forma de X.


Retirado do site:Cade Meu Santo

24 de novembro de 2013

Ano da Fé terminou neste domingo com um grande ensinamento


O grande propósito deste Ano da Fé foi exatamente a oportunidade para um aprofundamento, compreensão e vivência da fé como experiência de encontro pessoal com Jesus, única pessoa que pode dar à vida, de maneira duradoura, um novo horizonte e, com isto, como afirmou o Papa Bento XVI, na sua Carta Encíclica Deus é Amor, uma direção decisiva.

Nessa oportunidade oferecida, como necessidade permanente, está a importância de apropriações conceituais fundamentais que norteiam a vida de modo diferente, qualificando-a a partir de sua compreensão como dom de Deus. É claro que a fé não é uma simples apropriação de conceitos. 

A importância deles na vivência do dom da fé se define pela luz própria que a razão indispensavelmente traz para que a pessoa avance na direção da verdade que liberta completamente. 

O bem-aventurado João Paulo II, na sua Carta Encíclica sobre a Fé e a Razão, introduz esta temática sublinhando que “a fé e a razão são como duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade”. 

João Paulo II completa lembrando-nos que “foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de conhecer a Ele, para que o conhecendo e amando-o, possa também chegar à verdade plena sobre si”.

A razão é uma alavanca decisiva no caminho da vida humana, na vivência da história, na construção da sociedade. É convincente e fácil de perceber, analisando a história, que os descompassos da humanidade vieram das irracionalidades. Basta pensar sobre guerras, exclusão social, manipulações e totalitarismos. 

Determinante também é o dom da fé. Sua profunda compreensão e sua vivência qualificam a cultura, corrigem os rumos da história e iluminam o caminho da humanidade, proporcionando a experiência de sentido que faz a vida valer a pena, ser construída com dignidades e altruísmos insuperáveis.

O dom da fé é uma experiência que avança para além da razão, na sua notável propriedade de alcançar lucidez para encontrar soluções. 

A luz da fé permite lidar com questões que estão inevitável e inexoravelmente no horizonte da existência humana: “Quem sou eu? De onde venho e para onde vou? Por que existe o mal? O que existirá depois desta vida?” Somente a fé permite lidar com o mistério que estas interrogações tocam, proporcionando uma compreensão coerente. 

Esta consideração convence de que a fé não se reduz a simples sentimento. Também não pode ser compreendida como um caminho que simplesmente traz soluções imediatistas, para desgastes existenciais comuns na contemporaneidade. Menos ainda deve ser buscada como produção de experiências milagreiras, promessa de mesquinhas prosperidades e clamorosas manipulações, advindas do usufruto irracional das fragilidades humanas.

O ano especial que se encerra no próximo domingo reforça a importância de se viver a fé como dom. Concretamente, vale prestar atenção, analisar e avaliar, como exemplo, o grande patrimônio de trezentos anos da cultura mineira. 

Nele se pode constatar convictamente o papel decisivo e qualificador da fé cristã, particular e reconhecida referência à fé cristã católica, gerando um conjunto cultural, histórico, artístico e religioso que abrange toda a Minas Gerais. 

Este Ano da Fé, relembra o Papa Francisco, na sua primeira Carta Encíclica, permitiu viver, cotidianamente, o empenho para recuperar o caráter de luz que é próprio da fé. O Papa lembra que quando esta luminosidade se apaga, todas as outras luzes acabam por perder o seu vigor. 

A fé é o caminho para o amor, que verdadeiramente transforma a vida. É hora de investir na vivência autêntica, profética e comprometida da fé, na cultura da paz, apelo e meta no encerramento deste ano especial.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte.

23 de novembro de 2013

Solenidade de Cristo Rei do Universo


A primeira leitura nos fala da proclamação de Davi como rei de Israel. Mas por que ele foi feito rei? Qual sua autoridade? Ao governar a tribo de Judá, Davi mostrou sua grandeza. Agora as tribos de Israel querem seu governo. Isso nos mostra que, por detrás de um povo unido está a lucidez e o temor de Deus de um grande líder. A autoridade de Davi estava no estabelecimento da justiça, da paz, da segurança e pela convivência com os diferentes.

Neste domingo celebramos Jesus Cristo, Rei do Universo. Como será, como é a realeza de Cristo? Como a de Davi? Com essa autoridade? Sim e muito mais. Davi foi um leve sinal do Rei Jesus Cristo. O Evangelho nos fala que Cristo não só reuniu o Povo de Deus disperso, mas veio salvar o que estava perdido, isto é, convertendo os corações ao Pai, mostrando que ele é um rei que reina nos corações das pessoas, que essa é sua verdadeira vitória, que ele é o rei do amor, da paz, da vida!

A cena do Calvário, onde sobre a cabeça de Jesus, pregado na cruz, está também pregado nela uma taboazinha onde se lê: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus, nos mostra alguns diálogos entre o Senhor e dois bandidos. Sim, o Senhor, rei do Universo está sendo supliciado como um bandido, no meio de bandidos, por pessoas que se diziam cumpridoras da justiça.Para um dos malfeitores, Jesus é um derrotado e incapaz de realizar o maior desejo deles, escapar daquele suplício. Para o outro, não. Em meio a tantas desilusões, decepções e desesperanças surge um sentimento de esperança. Crê no poder de Jesus. Não olha para seu passado de crimes, de pecados e nem se deixa impressionar pela fragilidade de seu ilustre companheiro de sorte. Ao contrário, é o único a reconhecer-se pecador e a professar sua fé em Jesus. “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Ele não pede perdão, não procura justificativas, mas confessa-se pecador e professa sua fé no poder amoroso do Rei Jesus. Na nossa vida, o importante não é ficarmos olhando para o nosso passado, para o que fizemos, mas reconhecermo-nos pecadores e cremos na misericórdia e no poder de Jesus. Isso basta!

Por seu lado, Jesus age como agiu o pai do “filho pródigo”. Imediatamente o Senhor, sem palavras de correção e, muito menos de condenação, diz: “...ainda hoje estarás comigo no Paraíso”. Ele não deixa seus súditos passarem vergonha!Ele nos amou e continua nos amando. É o rei do amor! Como cidadãos do Reino de Cristo somos levados a viver no Amor. Como nos dizem as Sagradas Escrituras, o amor de Cristo nos impele a que nos amemos uns aos outros, como o Senhor nos amou.Vivamos como cidadãos do Reino de Cristo, praticando a justiça, o amor, a paz e o perdão.


 Rádio Vaticano.

10 de novembro de 2013

TRÍDUO EM HONRA DE SANTO ANDRÉ AVELINO

Protetor
contra a morte repentina

e Terceira Idade


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Amém.

Antífona: “Bendigo o Senhor porque me aconselhou; mesmo de noite meu coração instrui”.

Salmo Responsorial                                          16(15)
1. Protege-me, ó Deus: em ti me refugio. Eu digo ao Senhor: “És tu o meu Senhor, fora de ti não tenho bem algum”. O Senhor é a minha parte da herança e meu cálice.
2. Bendigo o Senhor que me aconselhou; mesmo de noite meu coração me instrui. Sempre coloco à minha frente o Senhor, ele está à minha direita, não vacilo.
3. O caminho da vida me indicará alegria plena à tua direita, para sempre.

FATO DA VIDA:
Se por carne entendemos tudo aquilo que constitui nossa situação de vida, a saber, nossos pensamentos, vontade, desejos, interesses e intenções, nos quais estão assentados nosso viver, o mundo não será outra coisa do que o lugar onde vai se tomando forma e expressão todo o nosso viver, e o como agimos e nos relacionamos com a natureza, com as pessoas e com Deus. Mundo é, assim, relação e presença, é a forma como me relaciono e me faço presente frente a outros. Enfim, é o modo como organizamos e configuramos nossa realidade.
Portanto, este fugir do mundo do qual nos falará Avelino não deve ser entendido como fuga ou escapatória de realidades como o trabalho, a sociedade, os problemas e dificuldades que impedem o nosso bem estar, muito menos com a indiferença e a resignação. Ao contrario, mundo aqui entendido, e em toda a tradição crista, deve ser entendida como aquele modo de agir e de se relacionar que não vem do Reino de Deus e está marcado pelo poder, pela ganancia, pelo egoísmo, ódios, rancores, discórdias, ciúmes, invejas e todo tipo de comportamento que gera divisões entre as pessoas.

PAI NOSSO
AVE MARIA
GLÓRIA

ORAÇÃO FINAL



Ó Deus, que inspirastes Santo André Avelino, presbítero, o difícil voto de adentrar cada dia mais na virtude para ascender a Ti; concedei-nos, por seus méritos a intercessão, que buscamos sempre ser cada vez mais perfeitos, a aparência sobre tudo daquele, que és nossa cabeça, Cristo, e mereçamos entrar na tua gloria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

SANTO ANDRÉ AVELINO,
ROGAI POR NÓS E DAI-NOS
UMA BOA MORTE.
AMÉM!
ASSIM SEJA!
PARA SEMPRE!

9 de novembro de 2013

TRÍDUO EM HONRA DE SANTO ANDRÉ AVELINO

Protetor
contra a morte repentina
e Terceira Idade

Antífona: Antífona: “Sacerdote do Altíssimo e modelo de virtude, bom pastor do seu povo, tu agradastes o Senhor”.

Leitura da carta de São Paulo aos Filipenses                                      3,7-14
Irmãos: as coisas que eram ganhos para mim, considerei-as prejuízo por causa de Cristo. Mais que isso, julgo que tudo é prejuízo diante deste bem supremo que é o conhecimento do Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele, perdi tudo e considero tudo como lixo, a fim de ganhar Cristo e ser encontrado unido a ele.

FATO DA VIDA: “Combate espiritual contra três inimigos carne, o mundo e o demônio”
Estes três aspectos são clássicos na vida espiritual e na própria Bíblia (Cf. Mt 4, 3-10).
CARNE. A definição bíblica de carne não se refere ao corpo, faz menção muito mais ao que poderíamos chamar “situação de vida” na qual se encontra uma pessoa. Em nossa vida estamos sujeitos às necessidades e debilidades de todo tipo, e que quando não são satisfeitas nos causam dor, sofrimento e opressão. É, portanto, essa situação de vida marcada pela fraqueza, debilidade e tentação de pecado. Carne, neste sentido, não está contraposta ao espírito e tem que ver muito mais com nossos pensamentos e nossa vontade, por isso que na Bíblia ela é entendida com uma determinada situação de vida.

PAI NOSSO
AVE MARIA
GLÓRIA

ORAÇÃO FINAL
Ó Deus, que inspirastes Santo André Avelino, presbítero, o difícil voto de adentrar cada dia mais na virtude para ascender a Ti; concedei-nos, por seus méritos a intercessão, que buscamos sempre ser cada vez mais perfeitos, a aparência sobre tudo daquele, que és nossa cabeça, Cristo, e mereçamos entrar na tua gloria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

ROGAI POR NÓS E DAI-NOS
UMA BOA MORTE.
AMÉM!
ASSIM SEJA!

PARA SEMPRE!

8 de novembro de 2013

Aconteceu: Visita do Pe. José Francisco Antunes, CR






Esteve nos visitando no último dia 05 de Novembro, Pe. José Francisco Antunes, CR, vigário provincial da  Província "Paulo VI" do Brasil. O intuito da visita se deu para que assim ele viesse conhecer a todos nós, nos ouvir e realizar um momento de convivência. 

Ao longo da tarde cada um de nós pode ter um momento particular com Pe. Chico e assim conhece-lo um pouco melhor. Vieram com ele também os postulantes Lucas Gobbo e Washington Vieira que, atualmente, moram no seminário São Caetano de Guarulhos.

A comunidade São Pio X agradece o carinho, a atenção e a preocupação que o Pe. Chico dispensou a cada um de nós.

7 de novembro de 2013

TRÍDUO EM HONRA DE SANTO ANDRÉ AVELINO

Protetor
contra a morte repentina
e Terceira Idade


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Amém.

Antífona: “Eu vos darei pastores segundo meu coração, que vos apascentem com inteligência e sabedoria”.

Salmo 84 (83)
1. Como são amáveis tuas moradas, Senhor dos exércitos! Minha alma desfalece e suspira pelos átrios do Senhor. Meu coração e minha carne exultam no Deus vivo.
2. Até o pássaro encontra casa e a andorinha o ninho, onde pôr os filhotes, junto a teus altares, Senhor dos exércitos, meu rei e meu Deus.

3. Feliz quem mora em tua casa: sempre canta teus louvores. Feliz quem encontra em ti sua força e decide no seu coração a santa viagem.


FATO DA VIDA: Entre os teatinos André Avelino é considerado como aquele que melhor assimilou com fidelidade os ideais de São Caetano, e, por isso, o mais genuíno filho de sua espiritualidade.
Estas são as principais circunstancias que influíram na formação de Avelino. Sabemos, ademais, que qualquer processo de amadurecimento espiritual dura toda a vida. No entanto, é fundamental a decisão de dar-se inteiramente a Deus. As disposições psicológicas e os acontecimentos exteriores, as baixas seduções carnais e os providenciais encontros com outros homens de Deus, as deviações humanas e as retificações divinas, conformam uma misteriosa concatenação que estimularam o coração de André Avelino a não sentir outro tormento que o desejo insaciável de ser sempre melhor.

PAI NOSSO
AVE MARIA
GLÓRIA

ORAÇÃO FINAL
Ó Deus, que inspirastes Santo André Avelino, presbítero, o difícil voto de adentrar cada dia mais na virtude para ascender a Ti; concedei-nos, por seus méritos a intercessão, que buscamos sempre ser cada vez mais perfeitos, a aparência sobre tudo daquele, que és nossa cabeça, Cristo, e mereçamos entrar na tua gloria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém

SANTO ANDRÉ AVELINO,
ROGAI POR NÓS E DAI-NOS
UMA BOA MORTE.
AMÉM!
ASSIM SEJA!
PARA SEMPRE!

3 de novembro de 2013

Homilia do Papa Francisco: Dia de todos os santos

Homilia do Papa Francisco - 31/10/2013
HOMILIA
Santa Missa celebrada pelo Papa Francisco no Cemitério Verano de Roma

Sexta-feira, 01 de novembro de 2013
Boletim da Santa Sé
Neste momento, antes do pôr do sol, neste Cemitério, nos reunimos e pensamos no nosso futuro, pensamos em todos aqueles que já partiram, todos aqueles que nos precederam na vida e estão com o Senhor. É tão bonita esta visão do céu que nós ouvimos na primeira leitura (cf. Ap 7,2-4.9-14).  Senhor Deus a beleza, a bondade, a verdade, a ternura, o amor total, aquilo que nos espera e aqueles que nos precederam, que morreram no Senhor e estão lá. Proclamam que foram santos, não pelas suas obras, fizeram obras boas, mas foram salvos pelos Senhor, a salvação pertence ao nosso Deus, é Ele que nos salva, é Ele que nos leva, como um Pai, pela mão, no final da nossa vida. Precisamente naquele Céu onde estão nossos antepassados.
Um dos anciãos faz uma pergunta: quem são esses vestidos de branco, esses justos, esses santos, que estão no céu? São aqueles que vêm de uma grande tribulação e lavaram suas vestes, tornando-as cândidas no sangue do Cordeiro. Somente entraram no céu, graças ao sangue do Cordeiro, graças ao sangue de Cristo. É o sangue de Cristo que nos justificou, que abriu as portas do Céu, e se hoje recordamos esses nossos irmãos que nos precederam na vida, que estão no Céu, é porque eles foram lavados pelo sangue de Cristo. Essa é nossa esperança. A esperança do sangue de Cristo. Essa esperança não dá desilusão. Esperamos na vida, como o Senhor. Ele não cria nenhuma desilusão, não nos dá desilusão, jamais.
João dizia aos seus apóstolos e seus discípulos: veja que grande amor Ele deu, o Pai, para sermos chamados filhos de Deus (cf. 1 Jo 3, 1-3). Por isso, o mundo não nos conhece, somos filhos de Deus, mas o que seremos ainda não nos foi revelado, é muito mais. Quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque o veremos como Ele é. Ver Deus, ser semelhante a Deus, essa é a nossa esperança. E hoje, no dia de todos os santos, antes do dia dos mortos, é necessário pensar um pouco na esperança. Essa esperança que nos acompanha na vida.
Os primeiros cristãos falam da esperança e a pintavam como uma âncora, como se a vida fosse a âncora naquela margem, onde todos nós, andando, indo, segurando a corda. É uma belíssima imagem, essa esperança. O coração ancorado lá, onde estão os nossos antepassados, os santos, onde se encontra Jesus, onde está Deus. Esta é a esperança, esta é a esperança que não cria desilusão.
Hoje e amanhã são dias de esperança. A esperança é como o fermento que faz ampliar a alma, mas também existem momentos difíceis na vida, mas com a esperança a alma vai avante, avante. Olha, olha aquilo que te espera! Hoje é um dia de esperança, os nossos irmãos e irmãs estão na presença de Deus, também nós, estaremos ali por graça do Senhor, se nós caminharmos na estrada de Jesus.
E conclui o apóstolo: cada um que tem essa esperança n’Ele purifica a sim mesmo. Também a esperança nos purifica, nos faz ir mais depressa. Nesse pré pôr do sol, cada um de nós pode pensar no pôr do sol de cada um, no meu, no seu, no nosso. Todos nós termos esse pôr do sol, mas eu olho para ele com esperança? Olho com aquela alegria de ser recebido pelo Senhor? Esse é o olhar cristão, isso nos dá paz. Hoje é dia de alegria, mas de uma alegria serena, tranquila, alegria da paz.
Vamos pensar no pôr do sol de tantos irmãos que nos precederam, o nosso pôr do sol que virá, vamos pensar no nosso coração, e vamos nos perguntar: onde está ancorado o meu coração? Se ele não está ancorado bem, vamos ancorá-lo lá, lá em cima sabendo que a esperança não nos dá desilusão, porque o Senhor Jesus jamais irá nos desiludir.

2 de novembro de 2013

HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS


     O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.

     É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

     Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.

     Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) convidam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. 
Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".

     O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

Mons. Arnaldo Beltrami.