1 de dezembro de 2014

Desvelar para respirar. Agir para completar.

           Os sonhos dão corpo ao homem. O sentido e a sabedoria dão-lhe o conteúdo necessário para ele ser humano. Os sonhos mostram as projeções ao futuro que se deve fazer para a vida continuar em seu ciclo eterno. No entanto, essa certeza é vista e praticada em todos e por todos?

           Não, os sonhos tornaram-se irrealizáveis e ilusórios. Há apenas a convicção de pôr-se a diante, fazendo a mão conduzir como uma máquina, e não ver nela uma parte para o futuro de felicidade, que está em toda busca existencial do que são racionalmente carnados.

Aonde foram os sonhos? Esconderam-se em seu reino? Morreram/findaram ao raiar do dia? Não, para todas. Ele está lá, pulsante como a vida, mas resvelado feito o coração. O caminhar passa pelo mal, mas não é mal. Isto finda-se, segundo a ação das mãos, no segredo guardado com afinco.

           O que se fazer para tornar os sonhos realidade? Em inicial desvelá-los: nada coberto permite a respiração e por fim esmorece em si mesmo. Com o passo dado, focar no complemento vindouro, na gratificação em ter as mãos conduzidas pelo sonho. Sonho, sentido, complemento se fazem, não se espera.


Franklin Cordeiro,
aspirante teatino que tem como casa o seminário São Pio X

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